Aluno de direita expulso da Universidade de Brasília (UnB) entra em universidade estadual — o que isso revela?

O youtuber de direita Wilker Leão, até então estudante de História na UnB, foi expulso da instituição após um processo administrativo disciplinar que teve início em novembro de 2024. A decisão foi assinada pela reitora Rozana Reigota Naves.

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10/21/20252 min read

O youtuber de direita Wilker Leão, até então estudante de História na UnB, foi expulso da instituição após um processo administrativo disciplinar que teve início em novembro de 2024. A decisão foi assinada pela reitora Rozana Reigota Naves.

Segundo a universidade, o motivo da expulsão seria a filmagem não autorizada de aulas, divulgação de gravações e alegações de ideologização em sala de aula.

A virada: nova matrícula

Apesar da expulsão da UnB, Wilker Leão anunciou recentemente a sua entrada na Universidade Estadual de Goiás (UEG), campus Formosa, no interior do estado, cerca de 80 km de Brasília.

Para quem acompanha o cenário educacional, o episódio traz reflexões significativas sobre liberdade de expressão, pluralismo ideológico e o papel das universidades públicas.

Por que isso importa para quem está à direita?

1. Liberdade acadêmica versus “ambiente ideológico”

O caso reforça uma percepção — comum entre conservadores — de que universidades federais brasileiras se tornaram ambientes de doutrinação, não de debate plural e crítico. A película de “correção política” teria levado à punição de um estudante cuja visão era dissidente ao mainstream.

2. Redoção — não é o fim

Apesar da expulsão plenamente discutível, o estudante não desistiu. Sua reintegração em outra instituição mostra que a via “universal para todos” não é a única. Há alternativas, e isso abre o caminho para diferentes abordagens de educação fora do estabelecimento tradicional.

3. Mensagem institucional: cuidado com o ambiente universitário

Para quem se posiciona mais à direita, o caso serve como alerta: a escolha da universidade importa, bem como o ambiente que ela oferece. Seguir para uma instituição menos hostil ou mais aberta ao pluralismo pode fazer diferença.

Questões que ficam no ar
• Até que ponto a expulsão foi motivada por conduta acadêmica legítima ou por conflito de visões ideológicas?
• A UnB agiu com transparência no processo disciplinar ou operou com viés?
• Universidades estaduais ou fora do eixo “capital federal” são alternativas viáveis para quem sente que enfrenta barreiras no sistema tradicional?

Conclusão

O episódio de Wilker Leão deixa explícito: a universidade pública não é uma “zona neutra” de ensino — ela é palco de disputa política e cultural. Para a direita, há duas lições:

• Primeiro, que permanecer no sistema dominante não garante imunidade — o estudante que ousou questionar acabou expulso.
• Segundo, que persistir e buscar novas portas é uma alternativa real — a reintegração em outra universidade mostra resiliência.

Se você faz parte do público que se sente marginalizado no ambiente acadêmico brasileiro por convicções de direita, este caso serve como exemplo de desafio e de caminho à frente.