Delegado brasileiro sendo investigado por perseguição em solo americano
Um delegado brasileiro lotado nos Estados Unidos, com acesso direto a estruturas vinculadas ao Departamento de Segurança Interna (Homeland Security), está agora no centro de uma série de denúncias que expõem uma pergunta desconfortável: quem vigia os vigilantes?
INTERNACIONAL
10/25/20251 min read


O nome dele é Marcelo Ivo. Oficialmente, está no cargo para representar o Brasil e cooperar em investigações internacionais. Extraoficialmente, começam a surgir relatos de que essa função estaria sendo usada não para proteger brasileiros — mas para perseguir uma brasileira: Flávia Magalhães.
Sim, você leu corretamente.
Não é teoria — são denúncias consistentes, repetidas e detalhadas.
A história é sempre a mesma: quando a máquina do Estado é capturada ideologicamente, ela deixa de servir ao cidadão e passa a servir aos interesses de grupos específicos. No Brasil, isso já virou rotina. A novidade é que agora o aparelhamento está sendo exportado.
O posto de adido não é um cargo qualquer. Ele abre portas diplomáticas, dá acesso privilegiado a autoridades americanas e permite trânsito em áreas de inteligência. Se um delegado utiliza isso para perseguir desafeto político — ou alguém considerado “persona non grata” pelo grupo ideológico ao qual ele se alinha — estamos diante de um problema gravíssimo: o uso transnacional da máquina pública para perseguição.
Essa é a fronteira onde o abuso deixa de ser administrativo e passa a ser diplomático.
E tudo isso acontece longe do Brasil, onde a fiscalização é mínima e a narrativa oficial sempre chega “filtrada”. No exterior, a atuação desses agentes praticamente não sofre escrutínio — e justamente por isso é ali que o abuso floresce com mais facilidade.
Por enquanto, o governo finge não ver.
Mas a pergunta está posta:
Quem autorizou que um representante do Estado brasileiro utilizasse credenciais oficiais para agir como inquisidor ideológico em solo americano?
Se confirmado, o caso não é pequeno.
É um divisor de águas.
Porque se o abuso ultrapassou a fronteira física, então o Estado policial já ultrapassou a fronteira jurídica.
E isso, em qualquer democracia minimamente séria, deixa de ser “denúncia” e passa a ser assunto de responsabilização internacional.
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