Michelle se manifesta após prisão de Bolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava na capital federal na manhã deste sábado (22), quando Jair Bolsonaro teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.
BRASIL
11/22/20252 min read


Ela havia seguido para Fortaleza, no Ceará, onde comandaria um encontro regional do PL Mulher, organização feminina do partido da qual é presidente nacional.
Após a prisão, porém, Michelle anunciou que a programação seria conduzida pela vice-presidente do movimento, a deputada Rosana Valle (PL-SP).
Pouco depois de ser informada sobre a detenção do marido, Michelle compartilhou uma nota nos stories de seu Instagram.
“Nós não vamos desistir da nossa nação”, escreveu. Ela declarou confiar “na Justiça de Deus” e afirmou acreditar que “o Senhor dará o Escape, assim como fez em 2018, quando ele foi vítima de uma facada, planejada para matá-lo, por um ex-militante psolista”. A publicação também encerra com um trecho bíblico e um agradecimento pelas orações recebidas. (Veja ao fim da reportagem)
Antes disso, logo após a confirmação da prisão, Michelle já havia divulgado outra mensagem religiosa. A imagem mostrava integralmente um salmo que aborda temas como proteção divina, amparo e vigilância diante de adversidades.
A decisão que levou à prisão do ex-presidente foi tomada por Moraes após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convidar apoiadores para uma vigília de oração em frente à residência do pai.
A movimentação política provocou reações imediatas entre aliados do ex-presidente. Nas redes sociais, diversas figuras do PL e de partidos aliados criticaram a determinação do ministro. O líder da sigla na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), defendeu Bolsonaro afirmando:
“Ele nunca roubou ninguém, diminuiu impostos para todos os brasileiros e aumentou a arrecadação, entregou o comando do país, mesmo tendo um presidente do TSE totalmente tendencioso; a prisão de Bolsonaro é a maior perseguição política da história do Brasil!”.
A deputada Caroline de Toni (PL-SC) seguiu na mesma linha, ao afirmar que “o maior líder que a direita já teve, homem que não cometeu crime algum, foi submetido a um processo absolutamente nulo e agora é levado à prisão”.
Parlamentares também criticaram o fato de o mandado ter sido motivado pela convocação da vigília. “Bolsonaro foi preso porque o filho convocou um momento de oração?”, questionou o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). Já Carlos Jordy (PL-RJ) perguntou: “Qual a ameaça à ordem pública de um ato de oração pela vida de um idoso com a saúde debilitada?”.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou que o ex-presidente “não constitui uma ameaça à ordem pública e sua transferência para a PF mostra claramente que o arbítrio e a perseguição não têm fim”.




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